terça-feira, 26 de maio de 2015

Coluna Paulo Guedes: A Pedagogia de Jesus



Quando falamos em pedagogia, temos muitos teóricos que marcaram época pela relevância de seus estudos sobre as técnicas de ensinar, mas ninguém jamais se comparou a Jesus, o pedagogo por excelência, aquele que podemos dizer ser a encarnação da verdade, conforme ele afirmou: “Eu sou... a verdade” (João 14:6).  Ele, sem sombra de dúvidas, é a exemplificação dos seus ensinos. Em todos os temas tratados por Ele transbordava vivência e apresentava a verdade como parte de Sua vida. S. D. Gordon disse: "Jesus tinha já feito antes de fazer, viveu aquilo que depois ensinou, viveu tudo antes de ensinar, e viveu tudo bem mais do que pôde ensinar". O povo, ao olhar para os olhos de Jesus, via a luz da sabedoria em sua inteireza, pois ele tinha e tem ilimitadas reservas de verdade, de beneficência, de paciência, de persistência, de amor. No seu Evangelho podemos perceber como Ele ensinou o homem a amar ao próximo, ao servo como servir, aos detentores de poder, como dirigir, aos necessitados como orar, ao sofredor como ser resignado, e a todos que vivem como morrer. Ele é a pedagogia para todas as épocas da humanidade.

O ensino de Jesus alicerçava-se em sua autoridade, pois diferentemente dos escribas e rabinos, os educadores da época, Ele falava daquilo que vivenciava, que vinha de dentro da sua envergadura espiritual, confirmando cada ensinamento com a exemplificação. O povo "se admirava do seu ensino, porque ele os ensinava como quem tinha autoridade, e não como os escribas" (Mar. 1:22).
Jesus, pelo fato de vivenciar todos os ensinamentos proferidos, criava uma onda de otimismo e extrema confiança no povo. Eles viam Nele o exemplo de como viver em Deus e para Deus. O seu comportamento perante a vida delineava o comportamento do povo.
Jesus via o povo "como ovelhas sem pastor" (Mar.6:34). Temos diversos exemplos de suas atitudes perante os sofredores, como na ocasião em que certo homem atacado de lepra suplicou a Jesus que o curasse, ele se sentiu todo tomado de profunda simpatia por aquele sofredor, e "estendendo a mão, tocou-o" (Mar. 1:41). Seu coração pulsava compaixão pelos escribas que viviam a criticá-lo, pelos fariseus, pelos desprezados, pelos cegos, pelos coxos, pelos surdos, pelos obsidiados. Onde havia sofrimento Ele se fazia presente com Sua misericórdia e revelou o amor de Deus como bálsamo à dor.
Ele não se limitou apenas a aliviar os sofrimentos humanos, mas buscou ensinar o homem a solucioná-los, viveu onde havia dor e entre os deserdados da sociedade judaica, e a exemplo disso se associou com pecadores, para tirá-los do pecado. Nas parábolas da ovelha e da dracma perdidas e do filho pródigo, Jesus demonstra o seu interesse pelo bem estar do homem. Do Seu coração transbordava amor que se expandia e envolvia a todos os necessitados.
 

Paz e Bem!
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário